Genocídio Israelence


Israel VERGONHOSAMENTE ataca Faixa de Gaza e palestinos mortos passam de 1.100

GAZA, Territórios palestinos.   
29 Jul 2014 (ronaldomstmt) 

Genocídio israelense na Faixa de Gaza: Não é uma guerra, é um massacre
Esta semana Israel despejou toneladas de bombas sobre a Faixa de Gaza diante da total cumplicidade dos países imperialistas, principalmente os EUA. O Hamas e o povo palestino não têm outro meio de se defenderem senão através da luta revolucionária contra. Israel continua despejando toneladas de bombas contra a Faixa de Gaza nos ataques mais sangrentos desde a Guerra dos Seis Dias em 1967.



   - Os ataques de Israel contra a Faixa de Gaza mataram dezessete palestinos nas primeiras horas desta terça-feira, incluindo oito mulheres e quatro crianças, após uma segunda-feira particularmente sangrenta no genocídio com o movimento islâmico Hamas.


O cenário em Gaza está muito mais para um campo de concentração nazista do que para um lugar habitável. 
Os militares israelenses prometem mais mortes para os próximos dias. Segundo o chefe adjunto do Estado-Maior israelense, general Dan Harel, falando ao site do jornal Yediot Aharonot, "nenhum edifício do Hamas na Faixa de Gaza continuará de pé" depois da operação iniciada no sábado.
 
A população em Gaza está sem comida, sem remédios e sem suprimentos de primeira necessidade. 
Os bombardeios em Gaza estão longe de ser uma decisão isolada de Israel, mas são uma ação planejada em conjunto com o imperialismo.
 "Desde que o Hamas assumiu o controle de Gaza, quando em julho de 2007 expulsaram o corrupto e conciliador Fatah, o imperialismo mundial condenou 1,5 milhão de palestinos à sentença de morte."


Em 22 dias, a ofensiva de Israel matou 1.104 palestinos - mais de 70% civis - e deixou cerca de 6.200 feridos.
"Sete pessoas, sendo cinco mulheres e uma criança, foram mortas em um bombardeio que destruiu um prédio de três andares em Rafah", no sul da Faixa de Gaza, informou nesta terça-feira Ashraf al-Qudra, porta-voz dos serviços de emergência.
No campo de refugiados de Bureij, no centro da Faixa de Gaza, disparos da artilharia de Israel mataram mais seis palestinos, "incluindo três crianças e duas mulheres, e outras 15 pessoas ficaram feridas" na manhã de terça.
Segundo Al-Qudra, que não precisou onde ocorreram quatro mortes, 17 palestinos, incluindo oito mulheres e quatro crianças, faleceram vítimas dos disparos de artilharia contra Rafah e dos ataques aéreos contra Bureij.
A aviação israelense também bombardeou na manhã desta terça a casa de Ismail Haniyeh, líder do Hamas na Faixa de Gaza, situada no campo de refugiados de Shatti, no noroeste do território palestino, informou a família do dirigente.
 
"O inimigo israelense bombardeou nossa casa em dois ataques", declarou Abed Salam Haniyeh, filho do dirigente do Hamas.

 
Ataque aéreo e terrestre

- Segunda-feira sangrenta - Israel e o Hamas retomaram os combates na segunda-feira, quando 47 corpos deram entrada nos necrotérios da Faixa de Gaza: 31 palestinos mortos nos bombardeios e 12 retirados de escombros. Outros quatro palestinos faleceram no hospital após seu resgate de escombros.

Ainda na segunda, oito crianças e dois adultos morreram no campo de refugiados de Shatti. 
Testemunhas, caças israelenses F-16 lançaram cinco mísseis sobre um grupo de crianças. 


Israel também intensificou seus ataques contra a cidade de Gaza, especialmente sobre o bairro da Universidade Islâmica, constatou a AFP.
Por volta das 19H15 (13H15 Brasília), Israel conclamou a população civil a abandonar a periferia da cidade de Gaza "imediatamente", antecipando os bombardeios. O hospital Shifa - o maior do enclave palestino e que vinha sendo poupado da violência - foi sacudido por uma explosão.

 
Cinco pessoas, entre elas três crianças, morreram atingidas por disparos de artilharia que destruíram uma casa em Jabaliya (norte); e outra criança, de quatro anos, morreu ao ser atingida por um disparo de tanque na mesma cidade.


 
Em três semanas, de acordo com os serviços de emergência locais, a ofensiva israelense deixou 1.104 mortos palestinos -- mais de 70% civis, segundo a ONU -- e por volta de 6.200 feridos na Faixa de Gaza. 
O representante palestino na ONU, Ryad Mansur, lamentou que o Conselho não tenha exigido a retirada do bloqueio imposto desde 2006 a Gaza, enquanto Israel considerou que a decisão não havia levado em consideração as necessidades de segurança de Israel.
Com base no forte apoio de sua opinião pública, Israel alega querer concluir seu plano de neutralizar os túneis em Gaza usados para a passagem de armas e combatentes, antes de qualquer trégua.


O Hamas exige uma retirada israelense de Gaza e o fim do bloqueio no território controlado pelo movimento desde 2007 para discutir um cessar-fogo.


Uma chuva de mísseis cai sobre a região desde o sábado e mais de 300 pessoas foram mortas - os números continuam aumentando - e cerca de mil feridos. A barbárie cometida por Israel já é considerado como a maior carnificina da história de Gaza.

Caças israelenses F-16 - construídos com o dinheiro enviado pelos EUA - bombardearam no domingo (28) a Universidade Islâmica, considerada um reduto e símbolo cultural do Hamas. O campus ficou completamente destruído e, segundo fontes médicas palestinas, não houve vítimas fatais porque a área já havia sido evacuada diante da iminência do ataque.

Os hospitais em Gaza estão apinhados de gente e quase não há medicamento. Os geradores elétricos estão praticamente sem combustível e as reservas água estão prestes a acabar.
Pacientes com ferimentos menos graves são liberados antes do tempo necessário para liberar mais leitos.  
O massacre gerou de imediato uma revolta espontânea em todo o mundo árabe. Na Palestina, o líder do Hamas em Gaza e ex-primeiro-ministro, Ismail Haniyeh, acusou Israel de ter promovido um "massacre" e chamou o povo a uma terceira Intifada.




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